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domingo, abril 18, 2010

Toto, I've a feeling we're not in Kansas any more...

Ainda sobre o assunto "viagem"...

Uma das coisas que Pablo Neruda diz em seu poema é que "Morre lentamente quem não viaja (...)".
Isso me lembrou de outra coisa que pesquei no orkut da mesma amiga (Marcinha, vc é incrível...essas citações combinam certinho com as fotos que vc posta!) em que achei o poema do Neruda.


Em uma das fotos, que ela tirou em  Galway, na Irlanda, ela colocou uma citação do Amyr Klink:

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou como pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando devíamos ser alunos, e simplesmente ir ver".    Amyr Klink

Concordo com ele. Nào podemos ficar presos a um único lugar até por comodismo. Precisamos ver o mundo como ele é. Sentir como é viver a cultura do outro e até tentar entendê-la (já que não é fácil entender a cultura alheia). Nós precisamos sentir isso e não há outro meio que não seja viajando. Não adianta você ouvir as histórias das pessoas que já viajaram e as experiências delas em tais viagens. Até por que essas foram as experiências dessas pessoas; foi a maneira como elas viram o mundo lá fora; foi o que as tocou...e isso, necessariamente não vale para você...aliás, pra ninguém, já que cada experiência é subjetiva.
Quando li essa citação do Amyr Klink eu senti como se alguém pudesse entender esse meu anseio em viajar, em conhecer o mundo. Amo meu país. Amo Brasília. Mas existe um mundo enorme lá fora, repleto de diversidades culturais que eu quero conhecer.

Provavelmente no final de muitas viagens, a gente possa se sentir como a Dorothy do Mágico de Oz, querendo bater os calcanhares de um sapatinho vermelho (que é MARAAAAAAA) e dizendo "Não há lugar melhor que a minha casa." Sim...em muitos casos isso acontece. Mas na maioria das vezes, a gente sempre volta de uma viagem com aquele gostinho de "quero mais".

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