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domingo, abril 18, 2010

Fearless...

Ahhh, eu não me esqueci do sonho...hehehhehe

Antes de tudo, preciso dizer que todo mundo sonha todos os dias quando dorme. Você pode até não se lembrar do sonho que teve enquanto dormia, mas com certeza você teve algum sonho.

Faz muito tempo que eu estava lembrando apenas de alguns sonhos...pesadelos, para ser mais sincera. Mas há duas semanas tenho me lembrado de alguns sonhos. E foi o primeiro sonho que me lembrei, durante esses dias, que foi o tal sonho "salvador". Aquela luz no fim do túnel que a gente sempre busca e perde as esperanças quando não vê.
Eu tenho sonhado com coisas que me assustam. Mas o curioso desses sonhos recentes é que eu não sinto medo nos sonhos. Não importa quão assustador ou preocupante o sonho pareça, eu sempre me sinto calma e o mais importante: sem medo.

É impressionante a força do medo sobre nossa mente e sobre nosso corpo. Nós crescemos notando apenas o lado negativo do medo, que é justamente o que nos aprisiona. O que nos impede de seguir em frente. O que nos angustia. E apenas quando a gente deixa de ter medo é que a gente percebe tudo isso. Por isso, no meu sonho, eu não estava preocupada e estava muito tranquila embora a situação fosse preocupante demais e muito ameaçadora. Não sentir medo é uma sensação maravilhosa...é uma sensação de liberdade tão grande, como se você pudesse ver o mundo com outros olhos...é se livrar de um peso enorme que te impede de respirar. Esses sonhos me fizeram sentir o gostinho de não ter medo; de arriscar. Me fizeram perceber muita coisa que eu não podia perceber antes.
E hoje mesmo, ouvi de uma pessoa maravilhosa, que tbm é psi que o medo nos dá coragem. E é verdade. Sem medo, não existe coragem. Não existe essa força que te impulsiona a vencer obstáculos que aos seus olhos, naquele momento, possam parecer impossíveis de atravessar...
Realmente...nossa vida é cheia de paradoxos... nada existiria sem seu oposto... não poderíamos ter coragem sem o medo. E não há sentido na existência do medo se não houvesse coragem. E assim podemos pensar em tudo o que existe...

Bom, já está passando da hora d'eu me entregar aos braços de Morpheus e ter mais sonhos corajosos e postar mais coisas amanhã...hehehehhe
Não faço idéia se alguém lê o que escrevo...mas se há alguém aí lendo, eu espero que de certa forma eu esteja conseguindo te divertir com as coisas que eu penso e até te ajudar. Quantas coisas ditas, até mesmo sem intenção ajudam alguém, né?

Toto, I've a feeling we're not in Kansas any more...

Ainda sobre o assunto "viagem"...

Uma das coisas que Pablo Neruda diz em seu poema é que "Morre lentamente quem não viaja (...)".
Isso me lembrou de outra coisa que pesquei no orkut da mesma amiga (Marcinha, vc é incrível...essas citações combinam certinho com as fotos que vc posta!) em que achei o poema do Neruda.


Em uma das fotos, que ela tirou em  Galway, na Irlanda, ela colocou uma citação do Amyr Klink:

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou como pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando devíamos ser alunos, e simplesmente ir ver".    Amyr Klink

Concordo com ele. Nào podemos ficar presos a um único lugar até por comodismo. Precisamos ver o mundo como ele é. Sentir como é viver a cultura do outro e até tentar entendê-la (já que não é fácil entender a cultura alheia). Nós precisamos sentir isso e não há outro meio que não seja viajando. Não adianta você ouvir as histórias das pessoas que já viajaram e as experiências delas em tais viagens. Até por que essas foram as experiências dessas pessoas; foi a maneira como elas viram o mundo lá fora; foi o que as tocou...e isso, necessariamente não vale para você...aliás, pra ninguém, já que cada experiência é subjetiva.
Quando li essa citação do Amyr Klink eu senti como se alguém pudesse entender esse meu anseio em viajar, em conhecer o mundo. Amo meu país. Amo Brasília. Mas existe um mundo enorme lá fora, repleto de diversidades culturais que eu quero conhecer.

Provavelmente no final de muitas viagens, a gente possa se sentir como a Dorothy do Mágico de Oz, querendo bater os calcanhares de um sapatinho vermelho (que é MARAAAAAAA) e dizendo "Não há lugar melhor que a minha casa." Sim...em muitos casos isso acontece. Mas na maioria das vezes, a gente sempre volta de uma viagem com aquele gostinho de "quero mais".

sexta-feira, abril 16, 2010

Pablo Neruda

Estou viva!!!!

Depois de muito tempo sem postar, voltei!!!
Eu havia começado a postar algo aqui, mas meu pc deu pau, apagou tudo e resolvi deixar pra escrever amanhã.

Mas vou deixar esse poema aqui. Encontrei no orkut de uma amiga.
É incrível como as palavras, faladas, escritas, implícitas, explícitas tem o poder de mudar nossa maneira de ver uma situação. De trazer calmaria, quando nossas emoções estão tão agitadas quanto uma tempestade... palavras salvam vidas, ainda que implícitas ou não ditas...afinal, até um olhar vale mais do que mil palavras!

Vamos ao que interessa:

"Morre lentamente quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo."

                                                Pablo Neruda

Eu estava morrendo lentamente recentemente. Realmente, recentemente. Até que um sonho me salvou.
Depois desse sonho eu mudei. Não me sinto mais como a pessoa que eu era há um ano...aliás, não me sinto mais como eu era há muito tempo. Hoje, não sei dizer se um dia eu já fui assim... acredito que não.

E tudo por causa de um sonho.

Bom, esse sonho eu conto no próximo post. Mas antes de ir para os braços de Morpheus (já tá muito tarde) eu acho bom deixar um pequeno alerta...coisas de psicóloga mesmo... não subestimem seus sonhos. Tentem não se esquecer deles (por mais absurdos que eles lhes pareçam) e tentem entender o que eles querem dizer. Muitas vezes a gente deixa muita coisa passar sem perceber...mas nosso inconsciente não perde nada. E é muito provável que encontremos respostas para nossas perguntas dentro de nós mesmos. Ouvindo ao que nosso corpo tenta nos dizer...seja num gesto, num sentimento, em um sonho que você teve.