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quarta-feira, agosto 01, 2012

Sempre

Agosto chegou!!! Dá até medo!!!

É aquela sensação bizarra de que metade do ano passou e você passou junto...passeou por esses meses sem fazer nada significante, esquecendo de que "significante" pode "significar" muita coisa...enfim, semântica...

Ontem, 31 de julho foi aniversário da JK Rowling (como meio mundo sabe) e do Harry James Potter, que fez 32 aninhos de idade. SIM, 32 aninhos!!! Fandom sempre sabe de coisas que não estão no livro. O Harry mesmo, nasceu dia 31 de julho de 1980.  Dois meses antes de eu dar as caras no mundo...hehehhe

E, claro, aqui vai um trechinho gostoso e doloroso e surpreendente de Harry Potter and the Deathly Hollows (HP 7):

 

Snape é tão Heathcliff... e tão Cathy ao mesmo tempo (O Morro dos Ventos Uivantes ).

Tem uma parte no filme (vi o filme -- com a Juliette Binoche e o Ralph Fiennes-- e a versão mais recente: Tom Hardy e...sei lá quem era a mulher que fazia a Cathy).

O fato é que me lembro bem do filme com a Juliette e o Ralph. Tem uma cena em que ela tá na cozinha, à noite, enquanto tem um temporal lá fora. Ela diz a Nelly o quanto ela despreza Heathcliff, sem saber que ele está ouvindo tudo. Mas, depois de um tempo, ela fica angustiada e confessa "eu sou Heathcliff".

E a história do Snape e da Lily é muito parecida. Não acho que a Lily tenha amado o Snape com tanta intensidade quanto o Snape a amou ou o quanto Heathcliff amou a Cathy.

E dá pra medir a intensidade do amor de alguém?

Os mais afoitos demonstram essa intensidade...mas também existem aqueles que preferem guardar para si, como um segredo, e/ou como um presente para o outro. Só para o outro...quando estão a sós.


Mas até o amor do Snape pela Lily...um amor que durou tantos anos e que só se apagou quando não havia mais vida a que esse amor pudesse se apegar, me faz pensar...será que é isso o que acontece com o primeiro amor? Ou com um que você encontra mais tarde e que te marca de um jeito que é quase impossível de esquecer...será que esse é aquele amor que perdura? Morno como uma chama que está se apagando e que reluz tão pouco que deixa de ter o valor que tinha antes, quando aquecia, mas que agora é quase insignificante...quase porque você sabe que aquela chama fraquinha ainda tá ali...e toda vez que você olha pra trás e a vê, você se pergunta o que deu errado e se pergunta tantas coisas e fantasia tantas coisas...


Isso me faz lembrar um video do Calogero, um cantor francês.



(Não consegui inserir o video aqui).

Enfim...esse clip me lembra (sempre me lembra) a vez em que eu parecia a mulher do clip...fazendo exatamente o que ela fazia.

Eu sei que a melhor coisa que fiz foi me afastar mesmo. Mas ainda assim...

Por que que fica sempre esse restinho...sempre essa lembrança carregada de um sentimento que já passou, mesclada com aquele medo de encontrar o cara de novo? Medo mesmo de sentir tudo aquilo de novo e voltar a agir que nem a maluca do clip?

Ai ai...